quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Imagem e realidade do conflito Israel – Palestina, Norman Finkelstein
Resumo de “Estado e Sociedade, o conceito de Hegemonia em Gramsci”
Este breve resumo irá considerar além da leitura da obra, as questões discutidas em sala de aula quando de sua apresentação.
Autores: André, Sebastião e Ugo.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Resumo: Representação Política, Identidade e Minorias. Iris Marion Young.
- Necessidade da Representação.
A representação é necessária porque a rede da vida social moderna freqüentemente vincula a ação de pessoas e instituições num determinado local a processos que se dá em muitos outros locais e instituições. Nenhuma pessoa pode estar presente em todos os organismos deliberativos cujas decisões afetam sua vida, pois eles são numerosos e muito dispersos.
- A representação política não deve ser pensada como uma relação de identidade ou substituição, mas como um processo que envolve uma relação mediada dos eleitores entre si e com um representante.
- Pensar as entidades em termos de différance mantém-nas em sua pluralidade, sem requerer sua unificação numa identidade comum.
- As coisas são similares sem serem idênticas e são diferentes sem serem contrárias entre si, dependendo do ponto de referência e do momento em um processo.
Relação de Conexão entre Representantes e Representados
- Em vez de interpretar o significado normativo da representação como o ato de propriamente pôr-se pelos eleitores, devemos avaliar o processo de representação de acordo com o caráter do relacionamento entre o representante e os eleitores.
Autorização e Prestação de Contas
- A autorização é um importante indício de representação. Uma pessoa que representa outras de forma oficialmente institucionalizada precisa estar autorizada a falar por elas e, talvez, a uni-las.
- A representação é um relacionamento diferenciado entre eleitores e representantes, em que a desconexão é sempre uma possibilidade e a conexão é mantida ao longo do tempo por meio de antecipações e retomada em momentos de autorização e prestação de contas.
- O representante está autorizado a agir, mas suas avaliações estão sempre em questão. Saber se ele agiu ou não conforme aquela autorização é uma questão posposta a um momento ulterior, quando ele vier a prestar contas de suas ações aos representados.
Modos de Representação
- Interesses, opiniões e perspectivas.
Interesses
- Aquilo que afeta ou é importante para os horizontes de vida dos indivíduos ou para as metas das organizações.
- Interesses como auto-referentes e como algo diverso de idéias, princípios e valores.
- A representação do interesse é corrente na prática política, e talvez haja mais teoria da representação do interesse do que de qualquer outro tipo de representação.
Opiniões
- Princípios, valores e prioridades assumidos por uma pessoa na medida em que fundamentam e condicionam seu juízo sobre quais políticas devem ser seguidas e quais fins devem ser buscados.
- Juízo ou crença sobre como as coisas são ou devem ser e os critérios políticos que daí se seguem.
- Os partidos políticos são o veículo mais comum para a representação de opiniões.
Perspectiva
- Cada perspectiva social é particular e parcial com relação ao campo social em seu todo, e, a partir de cada perspectiva, alguns aspectos da realidade dos processos sociais são mais visíveis que outros.
- Uma perspectiva social não comporta um conteúdo específico determinado.
- A idéia de perspectiva busca captar a sensibilidade da experiência do posicionamento num grupo, sem especificar um conteúdo unificado para aquilo que a percepção vê.
- Os partidos políticos são o veículo mais comum para a representação de opiniões.
Representação de grupos marginalizados
- A desigualdade socioeconômica estrutural com freqüência produz desigualdade política e exclusão relativa das discussões políticas influentes.
- Propiciar maior inclusão e influência aos grupos sociais sub-representados pode contribuir para que uma sociedade enfrente e reduza a desigualdade social estrutural.
- Em qualquer forma que assuma a representação de grupos não deve ser concebida somente por referência a atributos compartilhados por pessoas, assim como não consiste na manifestação de algum conjunto de opiniões, interesses ou experiências que todos os membros do grupo compartilhem.
- Qualquer forma ou sistema de representação coloca o problema de haver “um só para muitos”, e a meu ver esse problema é mais bem enfrentado pelos relacionamentos ativos de autorização e prestação de contas entre representantes e representados.
- Os princípios liberais de livre expressão e associação devem nortear a representação dos interesses e opiniões. Todos devem ter liberdade de expressar opiniões e de se organizar coletivamente para torná-las públicas. Todos devem ser livres para organizar grupos a fim de promover interesses particulares. Ambas as liberdades devem ser limitadas por regras que garantam uma similar liberdade aos outros e proíbam atividades que lhes provoquem danos injustamente.
- Políticas de inclusão.
Autor@s: Mikael Neres Pereira e Graciene Lilian Lima Silva
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Teorias recentes da Democracia e o “Mito Clássico” - Carole Pateman, em Participação e teoria democrática
Baseados em Schumpeter, os demais pensadores políticos foram desenvolvendo e acrescentando suas idéias. Berelson vê a apatia e a participação limitada como algo positivo, pois amortece os choques da discordância, dos ajustes, das mudanças, servindo como manutenção da estabilidade do sistema. Ele também coloca que para que a democracia “sobreviva” é necessário limitar a intensidade dos conflitos, restringir a taxa de câmbio, manter estabilidade social e econômica, haver organização pluralista e consenso básico. Assim, segundo ele, a teoria moderna democrática é descritiva, concentra-se no sistema vigente, tem a participação e interesse de uma minoria de cidadãos e a estabilidade se dá a partir da apatia e desinteresse.
Autoras: Maíra Gussi e Paula Bernardes – 2º semestre de Serviço Social
Resenha do texto: Os meios de Comunicação e a prática política, de Luis Felipe Miguel.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Resumo - Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade
Autoras: Juliana Aretz e Larissa Melo
A figura feminina moderna e a literatura
CASTAGNÉ, Regina in A construção do feminino no romance brasileiro contemporâneo disponível no endereço http://www.crimic.paris-sorbonne.fr/actes/vf/dalcastagne.pdf acessado em 16/02/2008 às 22:34
GRIFFO, Sonia Regina in Intencionalidades e Representações nas Práticas Discursivas na Literatura Infanto-Juvenil na Construção da Identidade Feminina. Publicado pela UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro – RJ.
LIMA, Agilberto in Personagens na literatura Brasileira. Publicado no Estado de São Paulo.
[1] Regina d’al Castagnè é graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina, com mestrado em Literatura pela Universidade de Brasília e doutorado em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas.
[3] Personagem do livro “O Cortiço” escrito por Aluísio de Azevedo.
[4] Idem.
[5] Personagem do livro “A hora da Estrela” escrito por Clarisse Lispector.
Publicação das críticas referente aos artigos dos colegas
Crítica ao artigo de Aline T "Na prática, a teoria é outra"
Autor: Pedro C. M. C. Valente – 8º semestre de Engenharia Civil
Crítica: “Alienação e manipulação” de Jorge Máximo
Autora: Aline T
Crítica ao artigo “Sicko – O quanto vale a vida de um Ser Humano?” de Nara Mendes
Autor: Jorge Máximo – Letras-Português 2º semestre
Crítica ao artigo da Francine M. Asobo (baseado no filme Sonho Tcheco) - Sangue, Comida e Diversão no Coliseu
Autor: Mikael Neres Pereira, estudante do 3º semestre do curso de História.
Crítica ao artigo “Alienação e Manipulação” de Jorge Máximo
Autor: André Nunes Chaib. 7º semestre da Filosofia.
Critica sobre o artigo Problemas de gênero: Feminismo e Subversão de Identidade de autoria de Larissa Melo
Autoria: Cleodoberto Shakespeare
Comentário sobre o artigo de Natália Resende de Andrade: A Sociedade do automóvel e suas repercussões
Autora: Valdene Costa Rocha
Control Room – A mídia e suas ações.
Autor: Renato Ávila de Azevedo – Engenharia Civil.
ica ao artigo Há imparcialidade no meio midiático? De Mayko Vinícius.
Comentário sobre o filme XXY de Lúcia Puenzo, apresentado por Karolline Pacheco Santos.
Crítica ao artigo Control Room e sua abordagem da mídia, de Natália Rezende Andrade
Ou será que seria/será possível ligar a TV e pensar “Quero um programa que me diga a verdade!”, o que pode chegar mais perto de uma respostas para isso, hoje, é algo do tipo “Qual verdade você quer?”.
Autora: Daniela Moura 7º Semestre de Jornalismo
Alternativas à questão social do gênero
Autor: Raphael Andrade - 8º semestre - Psicologia
Crítica ao artigo O Sonho Tcheco de Sebastião Gomes
Autor: Kariel Alexander Coêlho de Araújo, 10° Semestre de Engenharia Agronômica
Crítica sobre o artigo “O mito da neutralidade em Control room” por Autora: Andréa Moura Batista - 3° Semestre de Serviço Social
Autora: Francine M. Asobo – 1º Semestre de Relações Internacionais
Crítica do artigo “Uma tentativa válida” de Stefanie Cavalcante
CAVALCANTE, S. Uma tentativa válida. Brasília: 2008
<http://www.sespa.pa.gov.br/Sus/sus/sus_oquee.htm> última visualização em 19 de fevereiro de 2008.
Autor: Rafael da Fonseca, estudante do 8º semestre de Odontologia
Crítica ao artigo “Mais um recorde de vendas” de Rodrigo Cavalcanti
Crítica: ao artigo Transporte Ativo - Apocalipse Motorizado
- “Em pouco tempo, o automóvel tornou-se um objeto de desejo, o sonho de consumo de todos”. Acredito que se o carro chegou a tal patamar não é apenas por ser um objeto de desejo ou que denotasse riqueza, mas por ter facilitado em milhares de vezes a vida do homem. Atualmente, é quase impossível se pensar em grandes centros-urbanos que não possuam uma grande frota automobilística. A principal conseqüência disso é que as montadoras melhorem seus produtos para que além de atender melhor os seus clientes, possam lhes possibilitar a escolha, de acordo com suas finanças, do melhor veículo. Fato que possibilita o desenvolvimento econômico.
- “Políticas públicas tiveram que ser adotadas, como, por exemplo, no lugar da praça, o shopping center; no lugar da calçada, a avenida; no lugar do parque, o estacionamento e, como conseqüência, em vez de vozes, motores e buzinas”. Esse é um ponto importante, pois, simultaneamente, concordo e discordo, o fato de terem surgido novas e grandiosas construções (shoppings) não foi apenas para adequação ao crescimento da quantidade de veículos, e sim para proporcionar a sociedade um melhor conforto, dentro de suas atuais necessidades. È quase impossível imaginar uma metrópole como São Paulo dotada de praças, porque, hoje, visa-se o bem-estar humano que, infelizmente, está se distanciando de elementos simples de comodidade e, cada vez mais, aproxima-se de uma realidade, em que o importante é a aquisição de bens e finanças.
- “O inchaço nas grandes cidades foi avançando no passar das décadas. A conseqüência desse aumento na quantidade de carros nas ruas foi se agravando”. O aumento do número de carros denota diretamente dois fatos: primeiro, a população possui um maior poder aquisitivo; segundo, os transportes públicos oferecidos não atendem as necessidades diretas do cidadão. Pode-se perceber isso a partir das afirmações: as passagens possuem um alto custo, em Brasília, por exemplo, é possível gastar até R$ 10,00 para se deslocar de uma cidade satélite para o Plano Piloto (distância média de 30 km); os ônibus além de antigos, são de péssima qualidade e, muitas vezes, quebram durante seu percurso; há uma demora tanto ao esperá-los quanto nos trajetos (em média uma hora em algumas linhas).
Em acordo com o exposto, acredito que o carro não deve ser visto como “grande vilão”, ao contrário, ele facilita muito o cotidiano daqueles que o utilizam. No entanto, deve-se buscar maneiras de reduzir os malefícios que ele causa ao meio-ambiente. É ainda sobressalente que o “descontrole” na compra de automóveis é basicamente pela ausência de um transporte publico que faça jus à sociedade. Assim, é necessário que haja um replanejamento de toda a estrutura do transporte público brasileiro. Talvez, seja possível também o incentivo a transportes alternativos como a bicicleta ou carona solidária (pessoas que vão ao mesmo local possam alternar o uso de seus veículos). Por fim, afirmo que o ideal não é acabar com os carros, mas criar outros meios de transportes que possam ter um menor custo e seja menos danoso à natureza.
Autora: Taíze Carvalho
Uma outra face do crime
Problemas de gênero : feminismo e subversão da identidade uma outra perspectiva
Carro: Um luxo ou um lixo industrial? - Baseado no artigo do colega Renato Ávila
Comentário ao artigo: sociedade do automóvel e suas repercussões escrito por Natália Resende de Andrade.
Referencias bibliográficas:
LACERDA JÚNIOR,B. Algumas reflexões sobre as relações de poder e o uso do território no município de Rio Verde-GO. In. Revista RV Economia: Análise e perspectivas socioeconômicas,nov. 2004, p.25.
SANTOS, M. O espaço: sistema de objetos e sistema de ações. In a natureza do espaço, técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996, p.54.
SANTOS,M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986, p.122.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Edusp, 2005, p. 105.
Autor: Marcelo Andrade Dias, estudante de geografia.