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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O Sonho Tcheco

Este artigo é baseado no filme O Sonho Tcheco. O documentário está centrado em um consumismo alienado e o poder de manipulação da mídia. Contudo, nossa análise é na transformação desses meios ao longo da história.


A manipulação das massas através da arte propagandística não é algo novo. O regime comunista na época da revolução já usava deste artifício como forma de propagar sua ideologia. Os meios de comunicação e especialmente os audiovisuais eram de suma importância. O “cinema soviético” funcionava como uma declaração de fé em um determinado sistema social, neste caso o comunismo bolchevique. Da mesma forma a Alemanha nazista usava sistematicamente da propaganda para ascender sua cultura nacionalista contra o barbarismo russo. A arte financiada pelo Estado. Os governos estimulavam e financiavam os filmes que declamassem seus nacionalismos.


A mídia em nossa organização social tem o poder de influenciar vários seguimentos. Na esfera política não é diferente, com o advento da televisão o debate e a discussão política alcançam uma maior amplitude. Na perspectiva da política como um ramo da publicidade e o discurso político impregnado de uma voz que se dizia a “voz do povo” ou de outro modo à voz das massas. As eleições de 1990 foram marcadas por esses dois aspectos: uma campanha publicitária que projetou o jovem governador de Alagoas, Fernando Collor de caçador de marajás a defensor dos pobres. Aliado ao discurso de que os problemas iriam ser resolvidos com uma única tacada. Venceu o mostro da inflação com uma bala.


Ilustrei o caso na nossa incipiente democracia que legitimou um político como seu representante sem se dá conta se ele era o melhor preparado. O cientista político Giovanni Sartori chama isso de redução da democracia, mas por outro lado infere-se que as massas não são racionalmente preparadas para as suas escolhas. O que quero enfatizar é que a massa que o elegeu, posteriormente disse que foi elas mesmas que tiraram. O que se sabe é que os meios de comunicação foram um fator decisivo para, pela primeira vez, na história ocorrer um impetcham.


Como vimos mostrando no decorrer do artigo a classe dominante se utiliza dos meios de comunicação para disseminar suas idéias e valores e as massas o absorvem como se fossem seus verdadeiros ideais.


Referencia Bibliográfica:
Revista desvendando a história – Ed. Escala educacional.
Os meios de comunicação e a pratica política – Luis Felipe Miguel



Autor: Sebastião Gomes, estudante do 2° semestre de história

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