O documentário Control Room retrata o que foi discutido em sala de aula, e expõe os dois campos existentes de acordo com Luis Felipe Miguel, o campo político e o campo midiático, o documentário é sobre a guerra em Bagdá no qual Jorge Bush, colocou as tropas americanas com objetivo de deter Saddam Hussein e outros tratados como anarquistas, que para os americanos provocavam terror e causava espanto para a sociedade americana, e por esse motivo e outros uma guerra nunca mata somente quem é o fugitivo, mas acaba com várias vidas, se pôde perceber no pronunciamento feito por Bush e depois a TV árabe a Al Jazeera mostrando a indignação dos árabes e expôs para todo o mundo o terror da guerra que estaria para começar.
Control Room relata os campos existentes principalmente o midiático com Al Jazeera, BBC, CNN atores da mídia conhecidos mundialmente e que se impuseram seus noticiários de acordo com os seus interesses e políticas nacionais, a política americana chegou até a falar que a Al Jazeera era o microfone de Osama Bin Laden, e diante do assistido pode-se ver a imparcialidade da mídia é algo que não é real, como Luis Felipe Miguel em seu texto – Os meios de comunicação e a prática política – relata que a mídia mostra para a sociedade o que ela quer e de acordo com os interesses nacionais de cada emissora, isso interfere no meio político, mas que cada campo tanto o midiático e o político tem autonomia em si próprio, isso fica bem explicito quando se analisa o caso da FOX nos Estados unidos e a Al Jazeera, pois defendem o patriotismo, assumindo um viés contraditório entre eles.
A mídia na guerra se torna ainda mais vulnerável, pois são interesses e o nacionalismo fatores que fazem tomar uma posição, por exemplo, quando a Al Jazeera mostra para os árabes matando as crianças, mulheres chorando aclamando ao seu deus e isso desperta uma fúria em toda a sociedade árabe e quando mostram os soldados de guerra, mostram perguntando o porquê que foram para a guerra, e isso despertar por parte da mídia ocidental principalmente os estadunidenses raiva. Diante do cenário pode se observar que não tem como a mídia ser parcial e ás vezes custa até a vida como foi com o jornalista Tarek da Al Jazeera.
A mídia sempre “puxou” para algum lado, pois tem que se posicionar em alguns critérios, não há como ser imparciais cem por cento. A mídia nos vende o que elas querem e de certa forma são ás vezes a nossa necessidade, porém temos que saber o que estamos lendo, por esse motivo é válido assistir jornais em emissores e meios de comunicação diferentes e não ficar preso a apenas uma, pois será limitado a visão de mundo podendo se prender ao espiral do cinismo resultando em um silêncio.
Autor: Mayko Vinícius Administração 2ª semestre
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