Olá pessoal! Os 3 textos a seguir são os comentários sobre os artigos da primeira etapa do curso: Crítica a Sociologia dos partidos políticos em Vocação do Poder e Entreatos de Andréa Batista e Comentário sobre o artigo Sociologia dos partidos políticos em Vocação do Poder e Entreatos de Maíra Gussi, ambos baseados no artigo de Raphael Andrade; e Vocação do Poder - Uma outra visão de Natália Andrade, baseado no artigo de Sebastião Gomes.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Raça: Signo e Poder
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Sob a Névoa da Guerra - 11 Lições de Robert Macnamara
McNamara mente ou fala a verdade? Ele manipula Morris, ou é por ele manipulado? A força de Sob a Névoa da Guerra nasce precisamente do apagamento dos limites entre o branco e o preto, tanto na guerra moderna, quanto no documentário.
Paulo Ricardo de Almeida
As 11 lições de Robert Macnamara
1- Sinta empatia pelo inimigo.
2- Racionalidade não irá nos salvar.
3- Existe algo superior a uma pessoa.
4- Maximize a eficiência.
5- Proporcionalidade deve ser uma meta da guerra.
6- Consiga a informação.
7- Acreditar e ver, os dois podem falhar.
8- Esteja preparado para reanalizar seu pensamento.
9- Para fazer o bem, você pode ter que fazer o mal.
10- Nunca diga nunca..
11- Você não pode mudar a natureza humana.
Publicação dos artigos baseados nos documentários "Entreatos" e "Good Copy Bad Copy"
Abraços,
Luíza Alencastro - Monitora
O Crescimento do Partido e a Tomada do Poder
De acordo com Michels, quanto mais um partido político aumenta sua estrutura, ganhando membros e recursos financeiros, cresce a necessidade de uma organização centralizada e conservadora que lidere e estabeleça a direção que o partido seguirá. Essa centralização tem como base os princípios de autoridade e disciplina, que por sua vez são os fundamentos que regem o Estado. Sendo assim, “o partido político revolucionário é um Estado dentro do Estado” (Michels ,1982: 221).
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasilia: Editora Universidade de Brasília, 1982. 243 p. (Coleção Pensamento Político ;53)
MACHIAVELLI, Niccolo. O príncipe. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003. 156 p. (Coleção leitura) ISBN 8521901992
HOLLOWAY, John. Mudar o mundo sem tomar o poder: o significado da revolução hoje. São Paulo: Viramundo, 2003. 330 p. ISBN 8587767119
Reflexões sobre o documentário Entreatos
Entreatos
Na prática, a teoria é outra
O novo perfil que o PT procurou implementar expressa essa metamorfose e a conseqüente adequação à ordem. Sujeito à agenda eleitoral, o partido passou a atuar cada vez mais na esfera da institucionalidade, contrariando sua luta contra a pragmática neoliberal. A necessidade de mobilizar o máximo de eleitores, atingindo também aqueles de centro e até mesmo de direita, não trouxe outra saída a não ser amenizar o discurso de revolução socialista, de reforma agrária radical, uma ameaça ao direito à propriedade privada, e buscar alianças que permitiriam ganhar as eleições.
Direito autoral ou liberdade cultural?
A alternativa da pirataria
Governo Lula: esperança decepcionada? Reflexões geradas pelo documentário Entreatos, de João Moreira Sales
Relações de Poder Existentes Neste Simples Ato
Entreatos
Não basta apenas ser um líder revolucionário, adotar posturas enérgicas e radicais, num país como o Brasil onde as desigualdades são enormes, o político deve agradar os dois lados da moeda, por um lado o povo carente, por outro a elite que movimenta o mercado e a economia.
Autora: Paula de Lima Bernardes
Entreatos – A mudança de Lula e do PT
“É. É o pragmatismo.”, confirma Lula.
A força da imagem
Durante um debate no segundo turno, as seis equipes encarregadas de criticar o seu desempenho, demonstram o aparato que o fez crescer em toda a campanha. Como a escolha de José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, Duda Mendonça, um dos mais importantes publicitários brasileiros (Paulo Maluf-1992, Marta Suplicy-2004, Ciro e Cid Gomes-2006) e o gasto de R$ 48 milhões em campanha (TSE).
SALLES, João Moréia . Entreatos, Brasil, 2004.
http://veja.abril.com.br/270302/p_048.html (ultima visita ao site em 24/jan/2008 às 15:41 h
http://www.direito2.com.br/tse/2002/out/15/tse_autoriza_lula_a_aumentar_gastos_de_campanha (ultima visita ao site em 24/jan/2008 às 16:22 h)
http://www.sindicatomercosul.com.br/noticia02.asp?noticia=15906 (ultima visita ao site em 24/jan/2008 às 17:52 h)
MICHELS, Robert. Sociologia dos partidos políticos. Brasilia: Editora Universidade de Brasília, 1982. 243 p. (Coleção Pensamento Político ;53)
Artigo de “Entreatos” de João Moreira Salles
A socialização e a deficiência visual
Até que ponto vai o poder das editoras legitimado na super-estrutura? Já que a população de deficientes visuais encontra as conseqüências do seu “defeito” no meio social, não poderíamos falar na socialização destes custos?
Pierre Bourdieu - Meditações Pascalinas
Breve biografia:
- Nasceu na região de Béan, França, em 1930;
- Morreu na noite do dia 23 de Janeiro, num hospital de Paris, em conseqüência de um cancro, aos 71 anos de idade;
- Catedrático de sociologia no Colége de France;
- Foi diretor da revista Actes de la Recherche em Sciences sociales, diretor da École des Hautes Études em Sciences Sociales;
- A educação, a cultura, a literatura e a arte foram os seus primeiros objetos de estudo;
- Estudou por fim os meios de comunicação e a política.
Começou a produzir, de maneira relevante em a partir de 1964 e é considerado um dos sociólogos mais influentes de sua época. Desenvolveu, ao longo de sua vida, mais de trezentos trabalhos abordando a questão da dominação, e é, sem dúvida, um dos autores mais lidos, em todo mundo, nos campos da Antropologia e Sociologia. Escreveu não só sobre a sociedade européia, as também sobre a Argélia e a sociedade cabila. Sua discussão sociológica centralizou-se, ao longo de sua obra, na tarefa de desvendar os mecanismos da reprodução social que legitimam as diversas formas de dominação. Criou diversos conceitos e um vocabulário todo próprio para explicitar seus pensamentos.Um dos principais alvos de crítica de Bourdieu, nos seus últimos anos de vida, foram os meios de comunicação, que estariam, segundo ele, cada vez mais submetidos a uma lógica comercial inimiga da palavra, da verdade e dos significados reais da vida.
Obras principais:
- Liber 1
- A miséria do mundo
- O poder simbólico
- As regras da arte
- Ofício de Sociólogo
- A dominação masculina
Contrafogos - Meditações Pascalianas
- Contra fogos 2
- Produção da Crença
- Os usos sociais da ciência
- Coisas ditas
- A economia das trocas simbólicas
- Esboço de auto-análise
- Sobre a televisão
- O amor pela arte
- Um convite a sociologia reflexiva
A obra analisada em sala foi Meditações Pascalianas na qual Bourdieu revisa a própria obra e critica o pensamento escolástico devido a sua construção dentro dos muros da universidade e propõe que os filósofos pensem o mundo dentro da ordem social, participativamente, e não como observadores onipotentes. Onde procurou mostrar que as relações de força entre os agentes sociais apresenta-se sempre na forma transfigurada de relações de sentido. A violência simbólica, outro tema central da sua obra, não era considerada por ele como um puro e simples instrumento ao serviço da classe dominante, mas como algo que se exerce também através do jogo entre os agentes sociais.
Um importante conceito apresentado Illusion, que é estar no jogo, estar envolvido no jogo, levar o jogo a sério; dar importância a um jogo social, perceber que o que se passa é importante para os envolvidos, para os que estão nele;
Um dos temas a Libido e Illusion, é de singular importância pois nele o autor se esforça em afirmar que são transações insensíveis, de compromisso semiconscientes e operações psicológicas (projeção, identificação, transferência e sublimação, que é a “dessexualização da pulsão instaurada em uma intersecção não-vazia entre o mundo privado e o público, este último continuamente invadindo e constituindo o primeiro” (Oliveira 2005).Diz, ainda, que nunca é possível determinar ,a rigor, quem faz a escolha se o agente ou a instituição; nunca se sabe quando o bom aluno escolhe a escola, ou se essa última o escolhe, pois tudo em sua conduta dócil evidencia o quanto ele a escolhe. E pede para que os intelectuais invistam no espaço doméstico: onde a Sociologia e a Psicologia devem se unir para analisar a gênese do investimento num campo de relações sociais. Tal ponto da apresentação foi recebido com ressalvas, uma vez que é difícil aceitar uma opinião tão radical.
A Coerção do Corpo é exercida na obscuridade das disposições do habitus (sistema deposições duráveis, estruturas predispostas a funcionarem como estruturas estruturantes, são reguladas e regulares). Nesse ponto da apresentação houve um importante apontamento sobre a escolha da sexualidade, da imposição social de se ter filhos, e de qual carreira seguir. A Lei tenta dissimular a impossibilidade de facultar ao povo o acesso à verdade libertadora sobre a ordem social, na realidade não passa de uma forma legitimação. Os dominados contribuem aceitando tacitamente os limites impostos, tal reconhecimento assume a forma de emoção corporal, o constrangimento é demonstrado pela vergonha de não corresponder as expectativas sociais. Tratando inclusive da veneração às pessoas, às obras, às leis, aos grandes.
O autor fala em dois casos de forma muito direta: os esforços dos pais para preparar a criança negra para o destino do qual não podem protegê-la acabam por determiná-la secretamente para esperar seu castigo misterioso e inexorável; e a dominação masculina, que é espontânea e extorquida, desde que se leve em conta os efeitos duráveis exercido pela ordem social sobre as mulheres, fazendo com que a afirmação das mulheres se dê pela masculinização delas, pois ao invés das mulheres valorizarem aquilo que fazem, partem na empreitada de fazerem aquilo que é tipicamente masculino e, assim, conseguirem sua afirmação social.
Ao tratar de Poder Simbólico, Bourdieu afirma que a dominação possui sempre uma dimensão simbólica. E realmente é possível perceber isso, ao olharmos as bandeiras de alguns países que trazem armas, numa demonstração clara de que uma arma é imbuída de um valor simbólico muito maior do que os seus efeitos bélicos. E entre exemplos e debates em sala se estacaram o estereotipo de pessoas ditas bem sucedidas e seus bem, como forma de externizar o poder.
A maior baixeza é a busca da glória.
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Autores: Alexandre Melo e Vagner Maciel
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
FOUCAULT, Michel in Verdade e Poder
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
A discriminação é de classe ou de cor?
Ainda que a discriminação fosse de classe, onde a classe pobre é subjugada pela rica, ela ainda teria caráter racial visto que grande parte da população pobre é composta pelos negros. Ao chegar nesse ponto descobrimos que há um ciclo vicioso que explica o porquê “dos pobres serem pobres porque são negros”. É que na sua imensa maioria, os negros não têm acesso à educação de qualidade e conseqüentemente não conseguem posição privilegiada no mercado de trabalho. Descobrimos então a necessidade de políticas afirmativas para a inserção do negro nos espaços onde normalmente só as elites dominam, como nas universidades públicas através do sistema de cotas para negros.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Sicko - Um documentário de Michael Moore
Autora: Daniela Moura - Jornalismo - 7º semestre
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
O Príncipe de Nicolau Maquiavel
Andréa Moura Batista - Serviço Social 3º Semestre
Jessié Quirino - Poesia Falada Sobre Política
As informaçõs abaixo foram gentilmente "retiradas" pelo Vágner do site oficial do poeta. <http://www.jessierquirino.com.br/>
Logo abaixo segue um resumo sobre o poeta e logo depois duas poesias faladas do autor. Vale a pena ouvir e se divertir! Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção. Apareceu na folhinha no ano de 1954 na cidade de Campina Grande, Paraíba.
Ouça aqui:
Caso queiram fazer o download do arquivo, acessem diretamente o link que o Vágner enviou e baixem os dois arquivos no formato wma.
Como baixar filmes divulgados no blog
Lembrem-se, não há risco do seu computador pegar um vírus em nenhum destes programas ou sites.
Plano B
Uma outra forma de download que eu vou criar para arquivos menores (nossa ementa, textos e cronograma) e para os filmes que não estão sujeitos a copyright é a nossa pasta de compartilhamento, o endereço da pasta foi enviado por e-mail. É um site que hospeda diversos arquivos, aí basta clicar no arquivo e baixar direto do site.
E lembrem-se, eu não estou reproduzindo nenhum destes arquivos, apenas estou apontando os caminhos virtuais onde eles estão disponíveis e compartilhados.
Qualquer dúvida me escrevam!Gustavo
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Apresentação dos artigos baseados no documentário Vocação do Poder
Luíza Alencastro - Monitora
Vocação do Poder – O que é necessário para ser eleito?
Populismo = Demogogia?
Autor: Willian Pereira do Nascimento – História, 2º Semestre