“A burguesia, onde passou a dominar, destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas. Dilacerou sem piedade os laços feudais que mantinham as pessoas amarradas à seus “superiores naturais”, se por no lugar qualquer outra relação entre os indivíduos que não o interprese nu e cru do pagamento impessoal e insensível “em dinheiro”. Afogou na agua fria do calculo egoísta todo o fervor próprio do fanatismo religioso, do entusiasmo cavalheiresco e do sentimentalismo pequeno-burguês. Dissolveu a dignidade pessoal no valor de troca e substituiu as muitas liberdades, conquistadas e decretadas, por uma determinada liberdade, a de comercio. E uma palavra, no lugada exploração encoberta por ilusões religiosas e politicas ela colocou uma exploração aberta,desavergonhada, direta e seca.”
-Karl Marx e Friederich Engels-
O Manifesto sugere um curso de ação para uma revolução socialista através da tomada do poder pelos proletários. O Manifesto Comunista faz uma dura crítica ao modo de produção capitalista e na forma como a sociedade se estruturou através desse modo. Busca organizar o proletário como classe social capaz de reverter sua precária situação e descreve os vários tipos de pensamento comunista, assim como define o objetivo e os princípios do socialismo científico. Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso valorizando a liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio em detrimento das relações pessoais e sociais, assim tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho) destrói todo atrativo para o trabalhador, deixando-o completamente desmotivado e contribuindo para a sua miserabilidade e coisificação. Além disso, analisa o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor.
A exclusividade entre os proletários conscientes, portanto comunistas, segundo Marx e Engels, é de que visam a abolição da propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização social, são portanto revolucionários. Além disso, destaca que o comunismo não priva o poder de apropriação dos produtos sociais; apenas elimina o poder de subjugar o trabalho alheio por meio dessa apropriação, o que seria o conceito da “mais valia”. Com o desenvolvimento do socialismo a divisão em classes sociais desapareceriam e o poder público perderia seu caráter opressor, enfim seria instaurada uma sociedade comunista onde a superestrutura deixaria de existir.
O debate em sala levantou as seguintes questões:
A economia é tudo?
A economia é tudo?
Um dos principais argumentos contra o pensamento de Marx é o seu enfoque único nas relações econômicas, de que “a história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de classe”. Dentre as diversas respostas obtidas em sala, a principal foi: “não basta que o indivíduo tenha somente suas habilidades pessoais, pois no sistema capitalista a questão principal deriva das oportunidades”.
O que seriam os “pré-capitalistas”?
Para Marx o trabalho feminino, infantil e escravo não faziam parte da estrutura e que, portanto, não eram legitimados pela super-estrutura já que a estrutura (relações de poder) sustenta a super-estrutura (Estado) de forma orgânica se influenciando mutuamente.
Autores: Cleodoberto Shakespeare - 08/26839 - Serviço Social
Willian P do Nascimento - 08/34971 - História
Para Marx o trabalho feminino, infantil e escravo não faziam parte da estrutura e que, portanto, não eram legitimados pela super-estrutura já que a estrutura (relações de poder) sustenta a super-estrutura (Estado) de forma orgânica se influenciando mutuamente.
Autores: Cleodoberto Shakespeare - 08/26839 - Serviço Social
Willian P do Nascimento - 08/34971 - História
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