A começar pelo autor, Michael Moore é um premiado cineasta americano, famoso por seus documentários críticos e irreverentes. Ator político nos Estados Unidos desde os 22 anos, Michael fundou um dos principais jornais alternativos do país, The Flint Voice. Seus dois últimos filmes foram sucesso tanto dentro quanto fora do EUA: em 2002 com Tiros em Columbine, que ataca as empresas armamentistas do país, e em 2004 com Fahrenheit 9/11, que aborda o episódio dos atentados de 11 de setembro e faz fortes críticas ao governo de George W. Bush. Este se tornou o documentário mais famoso dos EUA.
Em Sicko, a proposta de Moore foi mais uma fez desafiadora, anunciado inicialmente como um documentário sobre as empresas farmacêuticas americanas (que logo fecharam todas as portas de acesso para os questionamentos do diretor), o filme trata realmente do sistema estadunidense de saúde, dominado e movimentado pelo mercado, por seguradoras que visam essencialmente o lucro. Este documentário mostra que para se ter acesso à saúde nos Estados Unidos é preciso, além de dinheiro, muita sorte, já que ser aprovado num plano de saúde não garante muita coisa ou quase nada.
Os entrevistados de Michael têm histórias que parecem surreais, como a jovem de 27 anos que tinha seguro, e foi diagnosticada com câncer. Quando tentou ter acesso ao tratamento, recebeu a seguinte resposta de sua seguradora: "você é muito jovem para ter câncer". Mas de fato, ela o tinha e precisava tratá-lo, o que não aconteceu a tempo.
Sobre a viagem a Cuba dos heróis do 11 de setembro para receberem assistência médica gratuita, Moore parece estar bem prevenido. Nos EUA os cidadãos são proibidos de viajar a Cuba sem autorização do Governo. Segundo a Agência Internacional de notícias Reuters, Michael Moore declarou que guardou uma cópia do seu novo documentário no Canadá por temer que o governo dos EUA tente confiscá-lo.
Como disse no início, Michael é e sempre foi um ator político, um crítico que sabe muito bem o que faz. Neste momento transitam pelo Congresso americano dois projetos de lei propostos por deputados do Partido Democrata para a instituição de um sistema universal de saúde pública gratuita no país. Será que a dobradinha americana de saúde x lucro pode ter solução?
Autora: Daniela Moura - Jornalismo - 7º semestre
2 comentários:
Fiquei assustada com o documentário. Para mim, os EUA era aquele país super desenvolvido e que estava preocupado com a população e suas necessidades. Percecbi que as políticas sociais no país são pouco valorizada. O Estado preocupa-se com o crescimento da economia e do mercado. Preocupa-se com o desenvolvimento do capitalismo e em inserir a população nesse modo produtivo. Mas não não responsabiliza por cidadãos que não consegue ser produtivos, que não ajudam no crescimento do PIB. Admirei o fato de 50.000 pessoas adoecerem e 18.000 morrerem na porta de hospitais por não ter atendimento, ou até mesmo um simples diagnóstico e acompanhamento. Credo! rs
E outra coisa, não acredito na benevolência da ex primeira dama em querer implantar um sistema de saúde. Pra mim não passou por mais uma estratégia política para arrebanhar mais eleitores. Conquistar a classe excluída.
Fiquei de cara! Mas por outro lado, o sistema de saúde nos países europeus e o no Canadá é o exemplo, mas dificil de ser aplicado num país igual o Brasil. O Brasil é um país cheio de corrupção, onde a democracia não é mais que um interesse da pequena minoria tornando uma verdadeira oligarquia. Poucos governam pelo seu prório interesse (vi isso tb em algum texto da ementa, que nao lembro qual é, rsss), aqui é uma verdadeira deturpação de todos os concitos políticos teoricos. Eu não acredito em um sistema social sério que tenha interesse no desenvolvimento da população que venha das políticas sociais brasileiras. E quando é serio, os recursos são sempre escasso.
Fiquei assustada com o documentário. Para mim, os EUA era aquele país super desenvolvido e que estava preocupado com a população e suas necessidades. Percecbi que as políticas sociais no país são pouco valorizada. O Estado preocupa-se com o crescimento da economia e do mercado. Preocupa-se com o desenvolvimento do capitalismo e em inserir a população nesse modo produtivo. Mas não não responsabiliza por cidadãos que não consegue ser produtivos, que não ajudam no crescimento do PIB. Admirei o fato de 50.000 pessoas adoecerem e 18.000 morrerem na porta de hospitais por não ter atendimento, ou até mesmo um simples diagnóstico e acompanhamento. Credo! rs
E outra coisa, não acredito na benevolência da ex primeira dama em querer implantar um sistema de saúde. Pra mim não passou por mais uma estratégia política para arrebanhar mais eleitores. Conquistar a classe excluída.
Fiquei de cara! Mas por outro lado, o sistema de saúde nos países europeus e o no Canadá é o exemplo, mas dificil de ser aplicado num país igual o Brasil. O Brasil é um país cheio de corrupção, onde a democracia não é mais que um interesse da pequena minoria tornando uma verdadeira oligarquia. Poucos governam pelo seu prório interesse (vi isso tb em algum texto da ementa, que nao lembro qual é, rsss), aqui é uma verdadeira deturpação de todos os concitos políticos teoricos. Eu não acredito em um sistema social sério que tenha interesse no desenvolvimento da população que venha das políticas sociais brasileiras. E quando é serio, os recursos são sempre escasso.
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