Uns o consideram status, outros um meio necessário e eficiente no mundo atual, mas muitos esquecem dos transtornos causados em virtude desse objeto tão desejado.
Um dos problemas apontados em relação ao uso do carro é o de que ele interfere na relação de socialização entre as pessoas, tornando o individuo cada vez mais introspectivo na solidão de seu automóvel.
Mas com certeza essa evasão social, não é a maior preocupação em virtude do uso do carro. Hoje eles são a maior causa de poluição atmosférica e consequentemente contribuem para o aquecimento global, movimenta grande parte da indústria do petróleo, petróleo esse que alimenta tantas guerras e destrói vários povos.
Esses são alguns dentre os problemas enfrentados devido ao uso do carro, acidentes, dependência física e mental do individuo e mais uma vez acentua a diferença entre classes.
Com todos esses problemas, andar somente de bicicleta como sugere Ned Ludd em Apocalipse motorizado, não seria a solução. Pois ele já esta inserido de tal forma na vida das pessoas que sua abolição seria praticamente impossível. Temos que conviver com a invenção sem deixar que ela própria nos leve a destruição.
Sem ser piegas ou usar de demagogia, uma solução bastante efetiva seria uma política de informação e conscientização da população usuária do automóvel, mas também dos proprietários das indústrias automobilísticas que fomentam esse mercado e articulam esse espetáculo, nem sempre digno de aplausos.
Um comentário:
Conscientizar donos de fábricas de carros?
Não acredito.
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