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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Critica sobre o artigo Problemas de gênero: Feminismo e Subversão de Identidade de autoria de Larissa Melo

Aneuploidia do cromossomo sexual – Síndrome de Klinefelter 44XXY
Imagine que um óvulo humano com dois cromossomos X (deveria ser só um pois nesse caso ocorreu um erro na meiose) seja fecundado por um espermatozóide normal contem um cromossomo Y, resultará em um menino 44XXY (trissomia e será 2 N=47 cromossomos o normal é 2 N = 46). Esse indivíduo terá sintomas que caracterizam a síndrome de Klinefelter : irá semelhar-se a um homem normal, porém terá testículos pequenos e produzirá poucos ou nenhum espermatozóide. São pessoas normalmente altas e possuem seios poucos desenvolvidos aproximadamente, metade dos portadores desta anomalia apresenta um certo grau de retardamento mental.
A síndrome de Klinefelter não é conhecida mundialmente como hermafroditismo verdadeiro, pois no caso esta síndrome nasce um indivíduo homem infértil, no hermafroditismo verdadeiro consiste em um erro no desenvolvimento dos gametas em vida ultra-uterina, no-lo escrito em meu artigo XXY. Quando falam-se de natural se diz respeito de acordo com o Aurélio normal é o que esta “na norma ”, em biologia normal vem a ser a relação entre dois indivíduos de sexo oposto frutífera, que possa deixar descendentes férteis. Foulcout trata a cultura como um efeito de uma lei repressiva; a cultura só é repressiva quando um indivíduo faz um desvio social e o não comprimento do seu papel dentro de uma sociedade funcional, é o próprio homem que necessita deste mecanismo para continuar sendo a espécie dominante no mundo. Quando esperamos que as luzes dos postes estejam acesas, o corpo docente lecionando, ônibus passando em hora e local determinado, estamos reproduzindo e legitimando os nossos papeis sociais, e nossa sociedade para continuar a existir necessita destas estruturas funcionais. Foi a “forma que a sociedade achou de se defender e se proteger com toda força comum as pessoas e os bens de cada sócio, e pela, qual unindo-se cada um a todos não obedecendo toda a via, sobre a si mesmo e fiquem tão livres quanto antes” (Rousseau;1762:31), Pois “a partir do momento em que esta multidão assim está reunida num corpo não se pode ofender um dos membros sem danar o corpo e ainda menos ofender o corpo sem que os membros o ressintam” (Rousseau;1762:33).


Autoria: Cleodoberto Shakespeare

2 comentários:

Anônimo disse...

A crítica expressa um ponto de vista bem exótico! Mas a questão biológica foi colocoda como fator determinante de tudo, inclusive das relações que se estabelecem entre os individuos dentro da vida em sociedade e eu acho também que o Rousseau não foi muito feliz nas passagens que foram citadas. A visão colocada foi super determinista e pra ser bem sincero eu esperava uma postura diferente do autor da crítica, visto que o mesmo faz Serviço Social, uma ciência social aplicada! A impressão que me deu, foi que não se tem como argumentar com a crítica pq o foco do conhecimento é puramente biológico e pra fazer algum comentário é necessário ser um profundo conhecedor de Biologia. Enfim eu acho que faltou um poko de diálogo entre o biológico e o social, para não fikar uma coisa tão centrada.

Anônimo disse...

bom o escravo tambem tinha um papel bem funcional e importante p/ manter uma sociedade escravagista em perfeito funcionamento alem de ter um respaldo biologico na epoca muito convincente p/ tal situaçao do negro.. Kipling por exemplo, filosofo da colonizaçao e seu 'fardo do homem branco' durante o imperialismo do século XIX... ja que foi citado Rosseau, como mentor dessas sociedade livre onde tudo funciona de forma coerente, era um dos que alimentava a crença de que "as mulheres são naturalmente fracas, apropriadas para a reproduçao e nao para vida pública"(NYE,1995)diga de exemplo a personagem Sofia de seu livro Émile onde ele norteia os critérios de educaçao destinado ãs mulheres...
e ja que foi usado o argumento da biologia ela própria 'produz' individuos que fogem a norma e nós por meio de relaçoes na esfera do social que criamos esses discursos excludentes.