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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Crise na ocupação imperialista dos EUA

A invasão do Iraque iniciou-se em 20 de março de 2003 através de uma aliança entre Estados Unidos da América, Reino Unido e muitas outras nações (unidade conhecida como a coalizão) iniciada a partir do Kuwait a ofensiva terrestre, depois de uma série de ataques aéreos com mísseis e bombas a Bagdad e arredores ter aberto o caminho às tropas no terreno. Apesar de as tropas iraquianas oferecerem alguma resistência a invasão dos países da coalizão o exército estava um pouco deteriorado devido a guerra do golfo realizada em 1991. A força de ataque iraquiana era composta apenas por 17 divisões do exército regular, além das 6 divisões da guarda republicana (fundada pelo Presidente Arif, no início da década de 1960, como guarda pretoriana do regime, para protegê-lo de eventuais golpes de estado). Dessas inferências acima pode-se depreender que o governo de Saddam Hussein era mantido principalmente com o uso da força, fato que fica claro quando um pais pequeno como o Iraque possui uma guarda republicana composta por sessenta mil homens com a finalidade de proteger o governo contra eventuais golpes de estado . Mesmo sendo o governo de Saddam Hussein tirano e inescrupuloso o governo dos Estados Unidos não tinha o direito de se meter em assuntos internos do Iraque e de qualquer outro pais, ainda mais utilizando como pretexto o fato mentiroso, pois não foi comprovado, de que o Iraque possuía armas de destruição em massa. Outro fato que prova que os Estados Unidos é um pais arrogante e prepotente e que não seguiu as deliberações do conselho de segurança das nações unidas mesmo não possuindo voto favorável de países que possuíam poder de veto como a França, China, Alemanha e Rússia. Outro fato que atinge os EUA é que mesmo sendo a maior potência armamentista da terra não conseguiu finalizar o conflito no Iraque até hoje ( fevereiro de 2008), porquê o Iraque, tem utilizado a mesma estratégia dos vietnamitas na guerra do Vietnã na qual o que realmente importa não é a superioridade militar, mais sim, as táticas de guerrilha e de terrorismo. A guerra do terror realizada pelos insurgentes tem tirado muito do crédito do exército americano que tem sofrido grandes baixas e aumentado a crise política interna nos EUA, principalmente, no que tange a legitimidade da invasão. O governo de Bush tem tentado amenizar esses diversos conflitos, que em sua maioria, tem criado diversos problemas políticos internos e externos, criando agencias de inteligência que trabalham a informação que é veiculada nos principais jornais do mundo, com o objetivo de combater informações que são disponibilizadas nos meios de informação como a internet pelas redes terroristas e por emissoras de televisão do Catar como a AL jazeera, que é um verdadeiro pedregulho no sapato de bush e tem feito sua popularidade despencar. Essa guerrilha iraquiana parece não ter fim e possui grandes semelhanças com a guerra no Vietnã, entretanto, os EUA parecem não ter aprendido a lição de casa.


Autor: Alexandre de Andrade Zandoná, formando em contabilidade.

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