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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sicko - Michael Moore

Michael F. Moore é um autor americano, produtor e diretor de Fahrenheit 9/11, Sicko e Bowling for Columbine. Além destes três trabalhos ele produziu outros. Os três citados acima são os que mais foram comentados pelos cidadãos.
Moore é um liberal que já criticou a globalização, as grandes corporações, violência com armas, a guerra no Iraque, o presidente americano George W. Bush e o sistema de saúde americano, visto em seu documentário Sicko, que assistimos em sala de aula. Moore foi nomeado pela revista Times Magazine como uma das 100 pessoas que mais influenciam as pessoas.
Sicko é um documentário que investiga o sistema de saúde americano, se concentrando mais na indústria farmacêutica e nos planos de saúde. O filme faz comparações com o sistema canadense, inglês, francês e cubano.
Chegando ao Canadá o autor entrevista um cirurgião e o Tommy Douglas, que foi votado como o “Greatest Canadian” por causa de sua contribuição ao sistema de saúde canadense. Após ter visitado o Canadá o autor vai para Inglaterra onde entrevista pacientes em um hospital e uma farmácia onde os medicamento são de graça para menores de 16 anos de idade ou acima de 60 anos. Apenas é cobrado um total de 6.65 euros por prescrição.
A França foi o país que mais surpreendeu o Moore. Na França o governo faz muito mais do que não cobrar nada dos pacientes nos postos de saúde. Ele providencia também um tipo de serviço social onde há creches disponíveis por um valor muito baixo e babás que cozinham, limpam e lavam a roupa para as mães recentes.
Nos EUA com o acontecido de 9/11 muitos voluntários que foram ajudar a tirar as vitímas das torres ficaram doentes e foram recusados ajuda providenciado pelo governo. Algumas dessas pessoas estavam com problemas respiratórios e os outros desenvolveram outras doenças.
O autor reuniu os trabalhadores de 9/11 e outros amigos para procurar soluções para cada um. Nos EUA, essas pessoas não conseguiram nenhum tipo de tratamento. Foi em Cuba, um país onde os Americanos são proibidos de entrar a não ser que tenham autorização de seu governo, que estas pessoas doentes foram bem recebidas e receberam tratamento médico.
No documentário Sicko se vê claramente que os postos de saúde americanos se importam mais com a quantidade de dinheiro que fazem. Importam-se mais com o lucro. Para receber um bom atendimento nos hospitais dos EUA não basta ter apenas muito dinheiro. Precisa ter muito mais que isso. No documentário o que prova que os americanos se importam mais com o dinheiro que fazem do que com os pacientes foi a seguinte conversa entre Richard Nixon e John Ehrlichman: “the less care they give them, the more money they make”. Isso infelizmente é uma realidade que acontece e pode acontecer não só nos EUA, mas em outros países também. Deve haver algum tipo de solução para este problema. Basta os governos pararem de pensar tanto no lucro que fazem e sim se importar mais com a saúde de seus cidadãos.


Autora: Francine Asobo - Relações Internacionais

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